O afeto no ambiente escolar e o combate ao bullying – 7 orientações importantes que seguimos em nossa escola particular infantil

A Casa de Vó é uma escola particular infantil em Goiânia que, além de prezar por um ensino de qualidade, é dedicada a compreender o que se passa com o outro. Nossa ideia nunca foi construir um espaço apenas para receber crianças, trabalhar conteúdos e devolvê-las à família. Isso seria pouco diante dos desafios do mundo moderno.

Nossos esforços estão direcionados para formar o indivíduo como um todo, considerando suas dificuldades, habilidades, medos, dúvidas, circunstâncias sociais e culturais, entre tantos outros aspectos da vida humana. Entendemos a importância de desenvolver um caráter íntegro e incutir princípios corretos para que nossos alunos, desde a mais tenra infância, saibam encontrar soluções para as dificuldades que enfrentarão.

A afetividade ganha protagonismo nesse contexto, pois acreditamos que a criança que recebe uma atenção individualizada e cheia de afeto será mais segura e autônoma, e saberá se relacionar da melhor forma possível com outras pessoas.

E na escola particular infantil?

Nossa escola particular infantil considera que trocas de afeto na primeira infância, seja com familiares, colegas ou professores, são as primeiras relações de uma criança. Então, a maneira com que essas relações são cultivadas vai ensiná-la a interagir, se comunicar e a desenvolver empatia.

Vamos falar sobre bullying?

“Bullying” é uma palavra de origem inglesa usada em muitos países para definir um desejo consciente e deliberado de maltratar e/ou deixar sob tensão uma pessoa. Dentro do ambiente de ensino, ele geralmente se estabelece onde há disputas e diferenças entres os estudantes, em que uns procuram se afirmar frente a outros.

Os primeiros estudos a respeito do assunto surgiram na década de 70 na Suécia e Dinamarca, quando se observou que muitas crianças e adolescentes recorriam a medidas desesperadas diante de ofensas que eram consideradas “bobas” pelos pais ou pela escola. 

Na década de 80, a Noruega desenvolveu grande pesquisa sobre o tema, ao expandir os estudos para inúmeros países europeus, e, ao final da década de 90, o termo também passou a ser discutido no Brasil.

O bullying ocorre através de práticas como:

  • Xingamentos;
  • Apelidos ofensivos;
  • Ameaças e intimidações;
  • Discriminação de qualquer tipo;
  • Agressões físicas;
  • Contato físico indesejado;
  • Invenção de boatos;
  • Humilhação pública;
  • Roubo ou destruição de objetos pessoais.

Qual é a causa do bullying?

Não há uma única causa para o bullying. Porém, existem alguns fatores que podem desencadear o problema:

  • A escola é um dos primeiros espaços de convivência da criança com o “outro”. É onde ela terá encontro com diferentes formas de expressão cultural e irá conviver com jeitos e costumes de outras famílias, que carregam outras histórias. Esse “novo” pode gerar o impacto do desconhecido na criança e, consequentemente, comportamentos indesejados.
  • Se a criança vive em um meio familiar onde há pouco respeito, ela pode reproduzir comportamentos negativos na escola.
  • A formação de grupinhos, as famosas “panelinhas”, também é um fator que pode levar à exclusão daqueles que não se encaixam em determinados “padrões”.

Combater o bullying é lei!

O dever da escola de incentivar crianças a combater o bullying foi instituído em 2015, por meio da Lei 13.185/15, visando garantir uma rotina saudável no ambiente de ensino, pautada na proteção da dignidade da pessoa humana. O Programa de Combate à Intimidação Sistemática estabelecido pela lei tem uma série de medidas, tais como:

  • Capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
  • Implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
  • Instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
  • Promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua.

Cientes dessa responsabilidade, nossa escola particular infantil tem se aproximado cada vez mais dos alunos, a fim de garantir um lugar de segurança, demonstrando disposição para prevenir possíveis casos e incentivando esse diálogo entre as famílias.

O afeto é o caminho

A educação baseada no afeto é mais agradável e significativa para todos os lados envolvidos, pois contribui para a criação de um espaço harmonioso em sala de aula, o qual é responsável por despertar a curiosidade e prazer por aprender, influenciando positivamente no desenvolvimento cognitivo e social.

Nossa escola particular infantil acredita que a demonstração de afetividade não precisa ter um momento específico para acontecer, mas, em toda a rotina escolar, o professor deve observar e dar atenção ao que as crianças dizem e fazem, percebendo detalhes de seus comportamentos. 

Confira algumas orientações para demonstrar proximidade e afeto com os alunos:

Falar com as crianças de forma madura: se interessar pelos problemas da criança, apontar quando algo foi feito de forma errada e manter sempre um diálogo maduro e respeitoso são formas simples e eficientes de criar conexão entre professor e aluno.

Promover rodas de conversa: uma boa ideia para estimular a afetividade é promover rodas de conversa. Isso pode acontecer em uma ocasião específica da rotina, como logo no início da aula, por exemplo. Além de aproximar alunos e professores, também é um momento em que a relação entre os colegas de classe pode ser fortalecida. Sempre promovemos esse tipo de atividade em nossa escola particular infantil

Acompanhar atividades individuais: enquanto as crianças estiverem desenhando, brincando de massinha ou realizando outras atividades sozinhas, especialmente as que envolvem criação, é interessante que o educador se sente por um tempo ao lado delas. Essa atitude ajuda o professor a entender mais sobre o que pensa a criança.

Contar histórias: a contação de histórias é outro meio que nossa escola particular infantil usa para estimular a afetividade. Ela tem um papel incrível no desenvolvimento cognitivo e na construção da relação entre educador e aluno. Com o passar do tempo, os livros de histórias passam a ter outra função importante, entre elas, a alfabetização e introdução de hábitos culturais.

Promover atividades lúdicas: atividades lúdicas divertem, ensinam e auxiliam no desenvolvimento afetivo, social, cognitivo e motor de quem as pratica, e proporcionam um espaço divertido e agradável para a turma. A construção desse ambiente é essencial para a aprendizagem na escola particular infantil.

Impor limites de forma não agressiva: a agressividade, mesmo com as palavras, deve ser evitada pelos professores. Ao mesmo tempo, essa é uma idade importante de mostrar aos pequenos que existem limites e quais são eles. 

escola particular infantil

Acolher críticas e problemas: uma forma de exercer a afetividade, e até mesmo um sinal de que esse caminho está sendo criado, é aceitar as críticas das crianças e de familiares sobre a condução do ensino. É por isso que nossa escola particular infantil busca sempre entender a reclamação e acolhê-la, a fim de reforçar a conexão e a confiança com todos os envolvidos no processo educacional.

E aí? Se identificou com a nossa maneira de ensinar? 

Está em busca de uma escola particular infantil para sua criança?

Faça-nos uma visita e conheça-nos mais de perto, estamos te esperando!